Conhecer as providências que estão sendo tomadas pelo Executivo para solucionar o problema de superlotação dos cemitérios públicos municipais. Este é o objetivo de requerimento de autoria do vereador Paulinho Amândio (PMDB), presidente da Câmara de Vereadores, levado à discussão na sessão desta quinta-feira, dia 23. Paulinho Amândio sobrestou o requerimento até à próxima sessão, atendendo apelo do líder do Governo, Nikolas Reis (PT), a fim de que ele possa trazer para a Câmara as informações solicitadas.

Ao justificar seu pedido de informações, Paulinho Amândio destaca que não é de hoje que a população de Itajaí encontra dificuldades quando do sepultamento de seus entes queridos por conta do problema de superlotação dos cemitérios públicos municipais. “Não obstante as obras de infra-estrutura que foram realizadas nos cemitérios, não se têm conhecimento de qualquer ação do governo municipal para a expansão deles”, afirma.

O presidente da Câmara destaca, também, que desde 2005 a prefeitura vem pleiteando a licença ambiental para um terreno desapropriado pelo município para a ampliação do Cemitério de Espinheiros. “É inadmissível que se demore tanto tempo para se conseguir essa liberação. Acho que falta boa vontade por parte dos responsáveis por esse licenciamento, em cobrar agilidade dos órgãos competentes”, afirmou Paulinho Amândio ao se manifestar sobre o problema.

Durante o debate sobre o requerimento, Paulinho lembrou que as famílias enlutadas em Itajaí ficam em dupla situação de pesar. Primeiro, com a perda do ente querido e, depois, com a falta de um local para o sepultamento. “A opção é a utilização dos cemitérios particulares, mas tal condição fica inviável para famílias de baixa renda”, destacou.

Apesar do tema polêmico, o vereador Nikolas Reis comprometeu-se a buscar junto ao Governo as informações solicitadas por Paulinho Amândio, sem a necessidade de um requerimento formal. “Com esse questionamento pretendo não apenas o esclarecimento pessoal, mas também dar uma satisfação aos nossos munícipes, que já vivenciaram situações extremamente desagradáveis num momento de tanto pesar”, concluiu Paulinho Amândio, ao acatar a solicitação do líder do governo.