“A Estefano José Vanolli é a segunda mais importante via comercial da cidade. Não podemos correr o risco de inviabilizar a atividade comercial naquela rua”. A afirmação é do vereador Eloi Camilo da Costa (PMDB), preocupado com rumores de que a principal rua do bairro São Vicente poderá ter uma única mão de direção. Na sessão desta quinta-feira, dia 22, o vereador teve aprovada indicação solicitando mudanças estruturais na rua.

A rua Estefano José Vanolli é uma das principais ruas do bairro São Vicente, região que concentra maior índice populacional da cidade. Ao longo da via, estão estabelecidas centenas de lojas que comercializam os mais diversos artigos, desde confecções até móveis e eletrônicos. Há alguns anos, a rua passou por reformas, ficando com calçadas mais largas, canteiros e bolsões para estacionamento de veículos.
Se por um lado as mudanças melhoraram os aspecto paisagístico, por outro, a pista de rodagem para veículos e ciclistas ficou mais estreita. “A sugestão que estamos encaminhando para a Secretaria de Obras e Codetran, é de que sejam retirados os canteiros e os passeios sejam reduzidos em um metro de cada lado da rua”, explica Elói.
Com essa media, o vereador acredita ser possível melhorar a segurança para motoristas e ciclistas. A intenção é de que uma das margens da rua sirva para o estacionamento de veículos e, na outra, seja implantada uma ciclovia. “Este requerimento é fruto de uma sugestão de comerciantes e moradores da rua, que acreditamos ser viável para o município”, enfatiza Elói.

Outras mudanças – Elói aponta outras medidas urgentes que podem melhorar a Estefano José Vanolli. Entre elas, cita a melhoria da iluminação pública e a substituição dos semáforos que controlam o trânsito atualmente. O vereador informa que já tratou com a Secretaria de Obras e que a prefeitura deverá construir passeios defronte a terrenos baldios, cobrando posteriormente os serviços dos proprietários.
Segundo o vereador, moradores e principalmente comerciantes fazem um único apelo às autoridades do município: que seja mantida as duas mãos de direção para o trânsito de veículos. “Os comerciantes temem prejuízos aos negócios em caso de implantação de mão única, como já ocorreu em outras vias da cidade no passado”, conclui Elói Camilo da Costa.

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